Kiko Zambianchi fala ao Rota a caminho de Águas

Evento gratuito
Cantor Kiko Zambianchi se apresenta nesta sexta-feira em Águas de Lindoia pelo festival de Inverno Foto: Divulgação

Sucessos como “Rolam as Pedras”, “Primeiros Erros”, “Garoto”, “Hey Jude” são alguns dos clássicos consagrados pela voz de Kiko Zambianchi que vão embalar a noite de sexta-feira, em Águas de Lindoia.

O cantor ribeirão-pretano de 57 anos é um dos principais nomes da programação do Festival de Inverno-2017 promovido pela estância do Circuito das Águas Paulista. A apresentação começa às 21h e é gratuita.

Ainda adolescente, nos anos 70, Francisco José Zambianchi começou a tocar guitarra em festivais estudantis e festas no interior, mas só após mudar-se para São Paulo, sua composição “Eu te amo Você”, gravado por Marina, deu início à projeção à Kiko, que pouco depois tornou-se conhecido no Brasil inteiro.

A agenda cheia de shows e as frequentes aparições com amigos da música ou bandas, como o Capital Inicial, faz a marca Kiko Zambianchi ser lembrada pelo Brasil afora, independente da idade dos fãs.

O cantor falou ao Rota das Águas sobre a importância dos festivais de inverno nas cidades do Circuito e sua alegria de participar do evento em Águas de Lindoia.

Rota das ÁguasQuando você ouve falar em Águas de Lindoia, o que te vem à cabeça?
Kiko Zambianchi – Um lugar tranquilo, bonito, bom para se viver, qualidade de vida. É isso?

É uma cidade em que as águas termais fazem sucesso, atraem muitos turistas pela fama de curar várias enfermidades. Á água foi até para a Lua. Há hotéis, que são abastecidos totalmente por água mineral
Kiko Zambianchi – Nossa, que louco. Espero que meu hotel seja um deles (risos).

Este ano a maioria das nove cidades do Circuito das Águas organizou festivais de inverno ou atividades culturais. O que me diz a respeito?
Kiko Zambianchi – É muito importante. Movimentos em que a cultura é valorizada em qualquer uma das vertentes sempre é motivo de parabenizar. É muito bom para os artistas.

E que o público pode esperar do show de sexta-feira?
Kiko
Zambianchi – Com certeza será uma grande noite. Vou apresentar todos os meus trabalhos e espero satisfazer a todos

Ainda costuma fazer projetos com a participação de cantores da época, como fez em Jundiaí com o Plebe Rude e Kid Vinil? Acompanhamos um deles em Jundiaí e foi ótimo
Kiko Zambianchi – Ás vezes acontece sim, mas não é nada marcado. Não há uma turnê. Simplesmente acontecem. Há uns três meses participei de um com o Paulo Ricardo (RPM), Virginie (Metrô) e o George Israel, saxofonista do Kid Abelha. Foi muito legal. Mas nem sempre as datas batem, mas sempre que surge uma oportunidade, estamos lá.

 Tem participado dos shows do Capital Inicial?
Kiko
Zambianchi – Viajei muito com eles. Fizemos muitos shows, acho que uns três anos. Somos amigos e sempre que me convidam, toda vez que posso, colaboro.

E a morte de Kid Vinil em maio? Uma grande perda para a música, não?
Kiko
Zambianchi – Sem dúvida, triste. Eu estava no show em que o Kid morreu em Conselheiro Lafaiete (MG). Digo morreu, porque ele ficou pelo menos 20 minutos sem batimento cardíaco. Disseram que havia passado mal. Passado mal não,  morreu. Eu estava no palco, interrompi o show e chamei por médicos. Haviam uns seis lá e conseguiram ressuscita-lo. Infelizmente, depois,  ele morreu em São Paulo. Sabíamos que o Kid tinha problema com diabetes, mas não tínhamos conhecimento de agravantes, como coração. Ele nunca falou nada.

O que prepara para o futuro?
Kiko Zambianchi – Faço muitos shows e continuo a compor. Escrevo músicas desde 17 anos. Muitas eu jogo fora (risos). Talvez eu seja mais conhecido pelas minhas letras do que propriamente pela música. Posso lançar uma música ou outra, não tem mais aquela pressão de se lançar álbuns. Cara, estou tranquilo.

Quantos álbuns e composições você tem?
Kiko Zambianchi
 – Meu. Nem sei direito. Discos, acho que cinco. Composições, desde o começo? Não sei te dizer. São muitas, perdi a conta.

Obrigado e ótimo show na sexta-feira
Kiko Zambianchi – Vai ser legal sim. Apareçam por lá e aí batemos um papo.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *